segunda-feira, 21 de novembro de 2011

POLITIZE-SE

O mundo que queremos só é possível se fizermos o melhor no mundo que pudermos



A mídia noticia quase diariamente morte de trabalhadores rurais sem terra ou pequenos agricultores que lutam pelo direito à terra e por justiça no campo. Vemos também com frequência manifestações contra a corrupção, por justiça... Claramente algo está errado! E com a aproximação de um ano de eleições nossa sociedade precisa ser discutida.

Quase todos conseguem imaginar como seria um mundo ideal para si, cada um com sua visão política, com suas prioridades seja educação, sustentabilidade, segurança. Mas todos os nossos ideais de mundo são utópicos devido à diversidade de pensamentos que o mundo tem.

No sistema a que estamos submetidos somos representados por alguém escolhido pela maioria, mas que claramente não atendem à maioria, até por que, o sistema capitalista não foi feito pra ser justo, não tem como a maior parte das pessoas ganharem à custa de uma minoria, é preciso muito mais gente produzindo do que mandando fazer.



Mas a troca para outro sistema parece longe de alcance, considerando que se não for vontade de uma maioria não irá vingar. Mudar o sistema atual não é uma vontade consciente da maioria, pois sofremos constantemente influencias da mídia que nos passa uma falsa realidade, que diz que somos livres e capazes de mudarmos nossa realidade, que todos são capazes de enriquecer...

Além da mídia, nosso governo nos dá o alimento, que para muitos é necessidade imediata, mas que falta muito em capacitação, em justiça agrária, em valorização do trabalhador, em serviços públicos...

Metaforicamente ou não, não nos adianta receber o alimento, precisamos saber plantar, mas para plantar precisamos de terra, que historicamente é concentrada na mão de uma minoria de famílias brancas que não correspondem à realidade de maioria negra e descendente de africanos e indígenas do Brasil (pra quem herda terras e capital é fácil ser a favor do capitalismo e contra a reforma agrária).



Precisamos primeiramente que a maioria conheça a própria realidade, saiba identificar quais injustiças são cometidas a ela, para então poder reivindicar seus direitos, constitucionais ou não. Depois é preciso organizar-se com outros em situação semelhante, cooperar e ver como, mesmo dentro do sistema atual, podem juntos melhorar suas vidas. Algo muito importante é que se politizem; que surjam candidatos destes grupos e que sejam eleitas pessoas que realmente lutem pelo que é melhor coletivamente. Após isto se deve acompanhar o trabalho dos seus representantes, apoiar os bons atos e repudiar os ruins, além de informar outras pessoas da importância da política, pois este é apenas o primeiro passo na busca de um mundo melhor para a maioria.

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