sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não perca...

... A data do vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que está com inscrições abertas até o dia 19 de outubro no site: http://www.vestibular2012.ufsc.br/index.php



... O áudio da sessão da câmara de vereadores do dia 20 de setembro, na qual ocorreu o encaminhamento do projeto de lei 024/2011 que autoriza ao poder executivo receber em doação um terreno de 1990m² no centro da cidade, caridade feita pela Fundação Médico Assistencial ao Trabalhador de Vidal Ramos, ficando revogada a lei 012/2011 que tratava do mesmo assunto. Já comentamos sobre esta doação aqui no blog quando ela foi aprovada em Junho de 2011 por unanimidade na câmara, não achamos correta a doação de um terreno pela carente Fundação Médico Assistencial para uma prefeitura com um aumento de arrecadação de 2100% que deveria pagar um preço justo pelo terreno, mesmo sendo para a construção de um posto de saúde. O áudio da sessão pode ser conferido no endereço: http://www.camaravidalramos.sc.gov.br/index/detalhes-sessao/codSessao/54#galeriaAtasSessao

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Você precisa saber...




Câmara federal aprovou a criação da Comissão Nacional da Verdade: a comissão irá esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988. Sujeita a votação no Senado.


Deputados federais ampliaram para até 90 dias o aviso prévio de trabalhador, projeto será enviado para sanção presidencial. O texto diz que estiverem até um ano em uma empresa terão aviso prévio de 30 dias, e adicionar-se-á 3 dias para cada ano a mais trabalhado, com um limite de 60 dias a mais para quem tem 20 ou mais anos de trabalho em uma empresa, totalizando até 90 dias.


Câmara federal rejeita a criação de um novo imposto para a saúde, mas governo ainda precisa encontrar uma maneira de aumentar a quantidade de recursos destinados à área que apresenta muitos problemas. Uma das saídas seria uma proposta do PSOL de criar um imposto para grandes fortunas, que enfrenta muita resistência da bancada da direita.
Notícias retiradas do site da câmara: http://www2.camara.gov.br/




PRIVATIZAÇÃO DA CASAN? 
A Assembléia Legislativa de Santa Catarina derruba dispositivo constitucional que proíbe a venda de ações da CASAN, ou seja, autorizaram a venda da empresa. Um movimento contrário tentou manifestar-se na ALESC para impedir a derrubada da proibição, mas foram impedidos de entrar na Assembléia pela tropa de choque. A aprovação da venda de 49% das ações da empresa foi aprovada no dia 20 de setembro e recebeu votos contrários do PC do B, PDT e PT, e votos favoráveis da base do governo estadual, que pode ter feito um acerto com uma empresa privada para a venda da CASAN durante a campanha da eleição que elegeu Colombo, veja mais no site: http://www.wikileaksbrasil.net.br/tijoladas/para-privatizar-a-casan-tropa-de-choque-da-pm/




Fique de olho no que os candidatos que você ajudou a eleger estão fazendo. Acompanhe as ações de seus vereadores: http://www.camaravidalramos.sc.gov.br As sessões ocorrem às terças-feiras das 19h às 20h.


Mr. Tambourine

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Série pela Liberdade: Democracia?

Democracia é uma palavra derivada do grego que significa governo do povo. Pela lógica, se o povo governa, o povo deve escolher liberdade.



Pergunto-lhes, quantas pessoas governam Vidal Ramos? Quantas ideias e ideais governam Vidal Ramos? Quantos interesses governam Vidal Ramos? Quantas pessoas deveriam fiscalizar a administração de Vidal Ramos? Quem fiscaliza?

São perguntas importantes para garantia da liberdade do povo, mas as respostas são preocupantes.

Quantas pessoas governam o município de Vidal Ramos?
Resposta: Não sei, parece-me um desgoverno, mas se alguém quiser o mérito, solicite que eu escreverei uma nota “parabenizando”.

Quantas ideias e ideais governam Vidal Ramos?
Resposta: Ideais? Não seriam de libertação do povo, nem para todo o povo, aliás, povo no sentido democrático seria a totalidade das pessoas, mas temos apenas alguns privilegiados, não é um governo para o povo. E ideias? Ideias podem existir várias, mas convergem de uma coligação com apenas um partido de oposição com um vereador apenas para contrapor, no fim apenas as ideias do próprio governo é que são aceitas...

Não estou aqui para defender partido algum, mas é preocupante que tenhamos apenas uma voz de oposição, isto quando é utilizada, mas pouco adianta, pois suas ideias geralmente não são aceitas. Pagamos os salários de nossos vereadores para dizer sim ao prefeito? E como acreditar que desta forma cumprirão seus papéis de fiscais das contas do Executivo? Além disto, algo muito comum, talvez o que mais fazem, é a solicitação serviços particulares! Isto não lhes cabe! Pra que temos secretaria de obras? Além de que, desta forma ocorre uma utilização do serviço público nada democrática... Alguns recebem, outros não. Parece mais uma compra de votos descarada...  Outra atuação fortíssima da câmara de vereadores de Vidal Ramos é no envio de ofícios, principalmente de agradecimento ao prefeito por isto, por aquilo...



Por outro lado tenho que dizer que a questão das estradas nunca é esquecida. Para não dizer que estou inventando coisas, todos têm acesso ao áudio das sessões da câmara de vereadores, basta acessarem o site: http://www.camaravidalramos.sc.gov.br/galeria/lista-audio/codMapaItem/96

Mas como esperar que existam muitas proposições e discussões em uma câmara formada quase que totalmente por uma coligação? O que esperar de uma câmara composta apenas de representantes do sexo masculino, de uma faixa etária parecida? Falta diversidade!



Agora, falando sobre a democracia do Brasil, precisamos mesmo de reforma política, mas as propostas de reforma não efetivam uma democracia, afinal o povo só é consultado na eleição, depois tem baixíssima participação. Por que precisamos protestar para falar o que queremos?
               
Para mostrar outra forma de democracia, que me parece muito mais ligada ao sentido da palavra, falarei da democracia cubana, isto mesmo, a mídia não mostra, mas Cuba é exemplo de democracia (pelo menos no que diz respeito às eleições).

Primeiramente, os candidatos a delegados (parecido com o que se espera dos vereadores no Brasil) são nomeados pelo povo em assembléias que ocorrem entre moradores de pequenas localidades, não se auto-candidatam; as eleições ocorrem a cada dois anos e meio; o povo é consultado periodicamente e o delegado leva seus anseios para as sessões com outros delegados; são pessoas comuns do povo, que não recebem salários por esta função e continuam realizando suas outras atividades; a qualquer momento o povo pode decidir tirar representante de seu cargo por não estar respondendo aos anseios da população, tanto que é o país com maior quantidade de Impeachments. Tudo isto sem necessidade de que existam vários partidos e as eleições são baratíssimas, não existem campanhas. Saiba mais: http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/5504/estrutura_democracia_sousa.pdf?sequence=1



Por um povo mais ouvido, liberto, precisamos de vereadores que consulte mais a população, que se comprometam com sua função de fiscalizadores do governo, que lancem e discutam ideias para melhorar a vida do povo. Também precisamos de eleitores que votem em pessoas comprometidas com o eleitorado e que sejam de diversas categorias, como mulheres, jovens, professores, entre outros, e também de diversos partidos, para que surjam novas ideias e discussões.


Mr. Tambourine

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Série pela Liberdade: Conhecimento

           Liberdade é poder de escolha, portanto, a liberdade é do tamanho das nossas possibilidades de escolher. Podemos concluir que a liberdade depende diretamente do conhecimento, pois se não conhecermos nossas possibilidades não iremos exercer a liberdade de escolha, e mais, se não conhecermos nossas possibilidades não saberemos quando e quanto estamos presos.
                Se vivêssemos desconectados do restante do planeta limitando nosso conhecimento às nossas observações, poderíamos concordar que a Terra é o centro do universo, que o Sol é que gira ao redor dela, que ela é plana e o nosso Mapa do mundo poderia ser uma cidade.
                Algo que ilustra muito bem a questão do conhecimento versus liberdade é o Mito da Caverna de Platão, que está mostrado no vídeo a seguir:


                Falta de conhecimento também gera pré-conceitos ou preconceitos, que acabam por restringir a liberdade de outras pessoas, e este tema é muito amplo, portanto podemos imaginar vários exemplos com base em nossas experiências e nos exemplos a seguir:
                Falta de conhecimento levou vários povos a considerarem-se superiores que acabaram por achar justo escravizar outros povos, mas hoje a maior parte das pessoas sabe que cada pessoa destaca-se em alguns aspectos e nem tanto em outros, e isto não depende da sua etnia. Triste é ver que apesar de toda a possibilidade da quebra de preconceitos existentes, nossa sociedade ainda tem muita desigualdade “racial”, basta ver a quantidade de descendentes de negros e índios nas universidades, a desigualdade nas moradias, na renda e até mesmo na valorização da cultura, e em nosso estado isto é bem claro, pois vemos muitas festas alemãs, italianas, mas as culturas afro e indígena estão oculta(da)s.
              Podemos pensar ainda em outros aspectos, como a reprodução de modos de agir e fazer sem criação, quando nos acomodamos com o que conhecemos. Para conhecermos verdadeiramente o mundo precisamos questionar mesmo as coisas que nos parecem “tão normais”. Será que o sistema capitalista está permitindo que todos sejam livres? Será que por só conhecer a ganância eu não preciso acreditar que existem outras formas de viver? Será que o consumismo “mantedor” da economia é sustentável em outros aspectos como o ambiental e o humanístico? Será que nossas atitudes egoístas não tiram a liberdade de outras pessoas? Será que o meu voto vendido não representa a diminuição da liberdade de uma maioria? Será que a minha opinião pode ser suficientemente definida por um Jornal da Globo?...

(http://www.ismaeljunior.blogger.com.br/2003_10_01_archive.html)

                Pensemos no que podemos conhecer para que a nossa liberdade e a liberdade das outras pessoas não sejam limitadas. Questione-se sempre. O mundo só se desenvolve por questionamentos, para o bem ou para o mal, conhecendo vários lados você poderá decidir. Escolhamos conhecimento! Escolhamos liberdade! E que nossa liberdade não seja o aprisionamento de outros.

Por Mr. Tambourine!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Série pela Liberdade: Trabalho

           Liberdade é algo lindo! Só de pronunciar tal palavra imagino várias coisas bonitas, me vem uma sensação gostosa, mas que é seguida por uma frustração, pois de verdade é rara essa tal liberdade... Pelo menos plenamente.

(https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSLv065SkPrQViiiQ5X-HlnnLFeO2THSgY4Mifil0O7RJf6EXlzu8lOaYjT6Tp-VSfPbTraI9H_eFTngIp2MYbaXm7xyk02QX6zfAmbWWVBiBnLwOsjXaJruSWI3GI8ciYZwPaXheGW1sE/s1600/se-o-filho-vos-libertar.jpg)


                A Série pela Liberdade surge para que paremos e pensemos sobre nossas atitudes, verificando de que forma estamos aumentando ou diminuindo-a. Liberdade também está diretamente relacionado à felicidade, vivemos para sermos felizes, portanto, felicidade é mais do que bonito, é algo necessário!

                O primeiro tema da Série pela Liberdade será TRABALHO:

 (Trecho do filme Tempos modernos - Charles Chaplin)

                O trabalho na nossa sociedade é escolhido (se escolhido) muito mais por questões financeiras do que por ser alguma função que te satisfaça ou te dê prazer diretamente. A nossa liberdade está muito confundida com ter dinheiro, e muitas vezes é mesmo, pois se analisarmos quem tem mais dinheiro tem mais possibilidades, o que não significa felicidade, pois concordo com a frase “as pessoas mais ricas são as que têm os prazeres mais baratos”.
                Todos nascemos de forma parecida, pelo menos corporalmente, mas uns nascem ricos, outros pobres... Será que ainda vivemos num sistema de castas? Bem, talvez seja um pouco diferente, pois uma minoria consegue mudar de condição, mas quem se dá bem com o capitalismo gosta de dizer que todos têm a possibilidade de mudarem de condições através do trabalho. Mentira!
                O trabalho por si é, em maioria, ingrato. As empresas exploram os trabalhadores, que ganham muito abaixo do que produzem, e a maior parte dos empregados também é impedida de criar. Eles parecem máquinas destinadas à reprodução de certos movimentos resultantes em produtos. Liberdade de tempo é outra coisa problemática, pois a média de 8h de trabalho acaba por resumir a vida a trabalho quando somamos as horas utilizadas para locomover-se à empresa, organização das residências e cuidado dos filhos... Sobra o tempo de dormir e, às vezes, um tempinho para não pensar, passados na frente da TV, assistindo novelas globais de princípios duvidosos.
                Mas tudo pode piorar! Com as opções limitadas de emprego, ou por comodismo ou ainda pela falta de concursos públicos, muitas pessoas aceitam ou pedem cargos em órgãos públicos. Na maior parte destes casos a pessoa é obrigada a filiar-se a um determinado partido, ou pelo menos forçada a não criticar a administração do local onde trabalha ou até impedida de fazer críticas relacionadas ao partido do administrador. Num município com grande parte dos trabalhadores concentrando-se na área de serviços públicos, fica difícil não ter pelo menos um parente próximo nas condições anteriores que muitas vezes também têm que se calar. A gravidade disso me parece muito grande quando pensamos na quantidade de pessoas nesta situação, pois acaba por diminuir o número de pessoas que poderiam lutar por mudanças, e diminui o número de pessoas que exercerão por motivos dignos seus direitos e deveres como eleitor. Percebe-se que um problema que começa com uma pessoa, pode restringir a liberdade da maioria dos munícipes, não de todos, pois alguns se dão bem com esta história.
                Uma das poucas coisas que podemos tentar fazer para amenizar a situação é procurar um emprego que nos realize diretamente, sem depender exclusivamente do dinheiro que ele pode trazer, mesmo assim, sem deixar de lutar por melhorias. Digo isto por passarmos grande parte do nosso tempo de vida dedicados ao emprego, e, muitas vezes seremos mais livres para reivindicar direitos sem sofrermos boicotes e ameaças.
                 De preferência, pense nas funções sociais e ambientais de seu trabalho, ajude o planeta, se mais pessoas fizerem isto o mundo com certeza irá melhorar, veremos pessoas mais livres e felizes.


Charges retiradas do Blog do Amarildo: http://amarildocharge.wordpress.com/


      O trabalho agrícola será tratado em uma postagem especial. Continue acompanhando, divulgando e comentando a Série pela Liberdade e o blog. Obrigado!

                Por Mr. Tambourine!